NOTA PUBLICADA NO PORTAL SEDUC CITANDO O ALUNO WISLLEY VINICIUS DA ESCOLA ESTADUAL PEDRO BIANCHINI

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vivência virtual promove troca de experiências entre aluno e professores

“Penso que os professores devem utilizar mais a internet e as redes sociais durante as aulas, pois são ferramentas importantes para que o ensino aprendizagem possa ocorrer de maneira mais prazerosa”. A afirmação é do estudante, Wislley Vinicius Batista, 14, da Escola Estadual Pedro Bianchini, de Marcelândia (676 km de Cuiabá). Ele foi um dos 300 participantes do III Seminário Internacional de Tecnologia Educacional: Entre o Falar-Ditar e a Educação Online, realizado em Cuiabá entre os dias 10 e 12 deste mês.

O aluno foi convidado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para participar do evento, após ter postado uma série de vídeos na internet, dentre eles um depoimento onde fala sobre tecnologia educacional. “Fiz o vídeo em parceria com um técnico da minha escola e o objetivo era discutir o tema, que a cada dia precisa estar ligado ao dia-a-dia das Escolas. Nossos professores precisam estar cada vez mais conectados à rede para poderem acompanhar o ritmo dos alunos”, disse.

Wislley Batista cita que a unidade onde estuda possui um laboratório de informática “incrível”, com 25 computadores e um amplo espaço, porém em sua opinião está sendo mal utilizado, justamente pela pouca prática dos professores com as ferramentas tecnológicas. “Nós não queremos mais ir para o laboratório somente para fazer pesquisa e nem para participarmos de seminários com a utilização do data show. Esse tipo de aula precisa ser modernizada. Seria legal se tivéssemos aulas virtuais por exemplo, com a utilização do laboratório”, afirmou.

A ansiedade do estudante por aulas mais dinâmicas é compartilhada pelo coordenador de tecnologia, da Superintendência de Formação da Seduc, Edevamilton de Lima Oliveira. Segundo ele é preciso avançar na mudança de metodologia de aulas. “Temos que sair do eu professor falo e você aluno aprende e adentrar de vez na Escola do século 21, com professores cada vez mais antenados com as inovações tecnológicas”, afirmou.

Para que isso ocorra a Seduc tem proporcionado em parceria com o Ministério da Educação (MEC) formações continuadas aos profissionais da Educação, em tecnologia educacional. São três cursos ofertados desde 2009, que vão de noções básicas sobre informática até formação para preparação de aulas inovadoras. “Para os educadores que ainda não tem contato com o computador ofertamos o curso de Introdução à Educação Digital (IED)”, contou Edevamilton.

Ele citou ainda os cursos: Tecnologia na Educação, e Projeto Integrado de Tecnologia ao Currículo (Pitec).

Interação

A diretora da Escola onde Wislley estuda, Maria Elaine informou que os técnicos da unidade já participaram das formações em tecnologia educacional. Ela elogiou a participação do aluno no seminário internacional e citou que ele se destaca na unidade, em relação aos conhecimentos com informática. Elaine citou que trata-se de um trabalho diário, a busca pela melhoria das aulas com a utilização dos equipamentos tecnológicos.

“Nessa busca por dinamizarmos o processo de ensino-aprendizagem vamos aproveitar a experiência vivida pelo Wislley no Seminário, para podermos cada vez mais estar conectados e em sintonia com os anseios formativos de nossos alunos”, finalizou.

VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT

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DEPOIMENTO DO ALUNO WISLLEY - TECNOLOGIA NA ESCOLA

Viagem ao seminário TRAILER

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A partir de 2013 matrícula somente com CPF

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) inovará o processo de matrículas para 2013 na rede estadual com a efetivação somente mediante o fornecimento do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Apenas os alunos do 1º ciclo (06 a 08 anos) não precisarão apresentar o documento.

A superintendente de gestão escolar da Seduc, Catarina Arruda Cortez, pontua que a nova metodologia permite extinguir as inconsistências verificadas no processo de migração de matrículas do sistema de gerenciamento Sigescola para o Educacenso, incorrendo por vezes em problemas para as escolas e a Secretaria.

Sobre as novas ferramentas, ela aponta que ambas estão sendo adequadas as novas necessidades. O objetivo é melhorar o acompanhamento e monitoramento do acesso e fluxo das matrículas no Estado.

    

Orientações

Diante do novo procedimento, a Seduc tem orientado às 103 Assessorias Pedagógicas e aos diretores das 737 escolas da rede estadual a adoção de providências necessárias para realização de um levantamento dos estudantes já matriculados e que possuem CPF, bem como daqueles que estão inseridos no sistema educacional e ainda não dispõem do documento.

Sobre os alunos que migrarem da iniciativa privada e rede municipal ela pontua que aqueles que não possuírem o CPF, o documento deverá ser solicitado pelos pais junto a Receita Federal no ato matrícula, uma vez que doravante será documento obrigatório para confirmação da mesma.

    

Cenário Atual

Mato Grosso oferta ensino em 737 unidades, atendendo a um total de 450 mil estudantes, que estão distribuídos em 69 escolas indígenas, 162 escolas de campo, cinco escolas especializadas para atendimento a pessoa com deficiência, 24 Centros de Educação de Jovens e Adultos e ainda cinco escolas quilombolas.